O inverno chegou e trouxe eu e o um desfecho mais do que triste e confuso da terceira temporada de Orphan Black — admito que vi mais de uma vez, mas ainda não entendi o lance neoevolucionista. Bem, comecemos do começo.
Nos episódios anteriores conhecemos mais o lado dark da minha Rainha Suprema, Delphine, que faz de tudo para arrancar a “verdade” de Shay, mas acaba quebrando a cara ao saber que ela não roubara o livro, que fora raptado no oitavo episódio por Grace — e eu aqui achando que ela era boazinha e não era ameaça para o Clube das Clones.
No final do nono episódio descobrimos que Rachel e Dr. Nealon conspiravam contra Delphine, mas não passava de um mera tentativa dos neoevolucionistas de explorar de sua curiosa genética, mesmo objetivo de Dr. Leekie na primeira temporada — nunca realmente cofiei nele, malditos neoevolucionistas!
Mas enfim, nada de mais realmente aconteceu com as clones nos episódios anteriores — não sei vocês, mas depois do episódio seis, desanimei e muito! A série ficou cada vez mais parada, muitos dos movimentos mais do que esperados e poucos gritaria e confusão — o bicho pega mesmo lá para o fim do episódio oito e todo episódio nove.
Lá para o fim do nono episódio deparamos com o basfond que foi conhecer a clone original tanto para os Castores tanto para as Ledas, a ranzinza Kendall Malone (Alison Steadman de A Vida é Doce, 1990), mãe de Siobhan Sadler e assassina de John Sadler, marido de Siobhan.
Logo se descobre que Malone tem nada mais nada menos que duas populações de células completamente distintas geneticamente em seu corpo. E sim, isso quer dizer mais ou menos que ela é homem e mulher ao mesmo tempo.
Malone “concorda” em colaborar com as clones — e claro, Malone sendo Malone não faltou objeções e insultos (o que foi bem engraçado, a propósito) — para ajudar a encontrar a cura para as Ledas. Mas as noticias correm rápido por lá, e Coady acaba descobrindo que as clones estão com a original.
O Projeto Castor parece caminhar até um futuro incerto, uma vez que a cada episódio um deles é morto. O clone da vez foi Rudy assassinado brutalmente por Helena. Contudo, sua morte não foi nada comparada a possível morte da sapatona mais suprema de Terra, Delphine. Possível? Ora, pois! Bem, me chamem de louca, façam protestos, pinchem minha casa, mas a morte da Delphine e inadmissível e impossível de acontecer — eu posso estar errada, mas a esperança é a última que morre. Afinal Rudy e Coady sobrevieram a uma e-x-p-l-o-s-ã-o.
Dra. Comier não era um simples rostinho bonito — e bota boniteza nisso — com sotaque adorável, ela faz — na usarei nenhum verbo no passado, ok? Ok. — parte do Clube das Clones sim e não porquê ela faz um par fofinho com a Cosima e sim porque desde o começo ela está ajudando não só a Cosima, mas como todas as Ledas a encontrarem a cura e mantê-las seguras. E, na minha opinião, Delphine salvou toda a temporada de ser um fiasco. Ademais, Evelyne Brochu não merece um final tão cliché como aquele. And heters gonna hate! E só Delphine vai ganhar gif, porque ela merece:
Bem, chega de ódio, desabafos, mortes, tiro, porrada e bomba, a season finale também contou com uma reunião de Tatiana Maslanys — saudades Tony — para comemorar e brindar vitória eleitoral de Ali e o bafo que foi a revelação que Susan Duncan, esposa de Ethan Duncan, estar vivinha da Silva.
Os últimos minutos do episódio foram marcados pelo reencontro de Kira, que fora levada para Islândia por Cal, com sua mãe, avó e sua avó-bisavó-tia (o que diabos ela é da Kira?), Malone.