Neste último sábado (1), fomos convidados pela Cartoon Network para assistirmos 5 episódios da Animação Brasileira Oswaldo no cinema.
Oswaldo mostra o dia a dia de um pinguim de 12 anos que, está no 6.º ano. Junto com os amigos, enfrenta o desafio de sobreviver à escola. Com humor ágil e recheada de piadas da cultura pop, a série acompanha o personagem título e a sua imensa habilidade de transformar as mais simples situações da vida em jornadas épicas. As esquisitices do Oswaldo são parte do cotidiano da sua família e amigos que entendem que são as nossas excentricidades que tornam cada um de nós especial.
Na sessão pudemos conhecer Pedro Eboli, criador e diretor da série animada. Em entrevista ao Cabana, Pedro nos contou que a ideia do Oswaldo foi baseada em sua própria infância no Rio de Janeiro nos anos 90.
A metáfora de um pinguim no meio do Rio de Janeiro, retrata a sensação de sentir diferente no ambiente em que você vive. Pedro, mesmo nascendo e crescendo no Rio, onde a culto ao corpo, a praia, e aos esportes é grande, sempre foi um nerd, que adorava games e RPG.
Ele contou, também, que no meio do processo de criação do Oswaldo ele e os outros produtores decidiram que o fato de Oswaldo ser um pinguim nunca ia ser falado na série, pois o personagem é o que é, e isso não tem relevância na vida dele e nem em como ele é querido e aceito por seus amigos e família.
Na animação Oswaldo cresceu numa família humana curtindo vídeo games, pizza, RPG e piadas da internet. Sua mãe é médica um tanto controladora e um pai um tranquilão atlético que não dá muita bola para as maluquices do filho, criado como uma criança qualquer.
Seu jeito desastrado e super empolgado o aproximou de Leia e Tobias. Leia, de 12 anos, adora RPG, miniaturas e jogos de tabuleiro. Um tanto avoado, Tobias pode ser meio sem noção e sua agitação triplica qualquer loucura inventada por Oswaldo.
Segundo Eboli a primeira versão de Oswaldo era um personagem tímido e acanhado, bem diferente do egocêntrico e impaciente pinguim que vemos no desenho, segundo ele essa mudança no personagem é uma forma de terapia em admitir que ele mesmo é assim, e não a versão menos intensa que ele gostaria de ser.