O futuro dos reinos atacados pelas forças de Malekith foi definido com o fim da Guerra dos Reinos, o qual o leitor presencia grandes mudanças nas estruturas do Universo Marvel, assim como ocorreu em eventos anteriores.
Ainda que a guerra tenha terminado, há ainda histórias que merecem ser narradas em sua totalidade, mesmo que de uma perspectiva diferente, a qual o leitor contempla em três edições solo de Os Vingadores.
Se nos três volumes principais de A Guerra dos Reinos, os leitores viram a equipe dividida em diferentes formações, com novos companheiros em diversas frentes de batalha, nas edições solo, o roteirista Jason Aaron surpreende a todos ao trazer para destaque, personagens pouco citados e mostrados nas narrativas anteriores como o combate interno vivido atualmente por Jennifer Walters, vulgo Mulher-Hulk, assim como os desafios enfrentados pelo Esquadrão Supremo da América, que foi criado pelo Agente Coulson.
Claramente, que ao comparar as publicações solos com as principais, o leitor observa que as excelentes ilustrações de Ed McGuinness, juntamente com o ótimo trabalho dos coloristas Justin Ponsor, Jason Keith e Erick Arciniega, mantêm o nível de qualidade presente desde o inicio do evento, assim como cativam a continuidade da leitura.
Vale destacar que os fãs do Universo Marvel, já leram inúmeras histórias de icônicos heróis como Namor, Capitão América e Motoqueiro Fantasma (Danny Ketch), as quais marcaram e/ou trouxeram grandes lições aos leitores.
Apesar desta vasta opção de leitura, nunca é demais dispor de novas narrativas, como ocorre nas edições 12, 13 e 14, em que se tem spin-off de alguns personagens, como os citados acima, postos em situações significativas, que remetem ao preconceito e até mesmo ao caráter deles.
“Eu sou o maior soldado que já existiu. Eu combato os inimigos dos EUA. Como posso combater os EUA?”