A WarnerMedia concluiu as investigações sobre a má conduta de executivos e artistas no set da Liga da Justiça, e decidiu por punir responsáveis. (Via: Deadline)
“A investigação da WarnerMedia sobre o filme da Liga da Justiça foi concluída e medidas corretivas foram tomadas”, disse a empresa de mídia de propriedade da AT&T nesta sexta (11). Além da declaração de Christy Haubegger, chefe de comunicações globais, a WarnerMedia não deu mais detalhes sobre o que essa ação é ou para quem ela foi direcionada.
No entanto, Ray Fisher – o homem no centro desta investigação sobre a conduta do diretor substituto Joss Whedon no set da Liga da Justiça – era um pouco menos enigmático e estava claramente de bom humor.
Olhando para o futuro, o ator que interpretou Cyborg no filme de 2017 foi para as redes sociais logo após a WarnerMedia divulgar seu comunicado.
A longa situação veio a público quando Fisher denunciou o comportamento de Whedon no set do filme Liga da Justiça, ele veio para substituir Zack Snyder, que saiu para lidar com um trágico assunto de família. “O tratamento que Joss Whedon deu ao do elenco e da equipe da Liga da Justiça foi grosseiro, abusivo, antiprofissional e completamente inaceitável”, disse Fisher. “Ele não teve ainda incentivo, de várias maneiras, de Geoff Johns e Jon Berg. Responsabilidade > Entretenimento.”
Apoiado por alguns atores do filme como Jason Mamoa, Fisher então entrou em uma disputa pública com a WarnerMedia sobre a forma como a investigação estava sendo conduzida e seu papel nela.
Em outubro, o ator disse à Forbes que a questão de remover minorias do filme, foi uma busca de Whedon. “A retirada de pessoas de cor da versão pro cinema de 2017 da Liga da Justiça não foi um acidente nem uma coincidência”, afirmou Fisher.
“Antes do processo de refilmagem da Liga da Justiça, conversas abertamente racistas foram mantidas e entretidas – em várias ocasiões – por ex e atuais executivos de alto nível da Warner Bros. Pictures”, relata o ator. “Os tomadores de decisão que participaram dessas conversas racistas foram Geoff Johns, Jon Berg e o atual presidente do Warner Bros. Pictures Group, Toby Emmerich”, acrescentou ele, reiterando muitos dos que citou anteriormente.